Uma das maiores dificuldades da vida é administrar o tempo. São tantos afazeres, responsabilidades e urgências que temos deixado o primordial de lado, e é aí que muitos de nós acreditam estar vivendo um momento de silêncio de Deus.
Não porque Deus fale pouco, mas porque estamos sempre cercados por ruídos que competem com a voz dele. Esse estudo tem como base o livro “FAMINTOS” de Jess Strickland, que ressalta como o jejum tem um papel importante justamente aqui: ele não acrescenta “mais tarefas”, mas abre espaço interno para que Cristo ocupe o lugar central.
Muitas pessoas convivem com a sensação de que gostariam de orar mais, refletir mais, agradecer mais, mas não conseguem. Sua rotina sem pausas engole o tempo e as prioridades se misturam. Quando percebemos, estamos tentando seguir Jesus com o coração dividido.
O jejum nos ajuda a inverter essa lógica. Ele recalibra a mente e o espírito, desacelera as distrações e nos devolve sensibilidade à direção do Espírito Santo. Deus sempre está falando, mas nem sempre estamos ouvindo.
A SIMPLICIDADE DA OBEDIÊNCIA DIÁRIA
O autor apresenta um exemplo simples para ilustrar como, ao dedicarmos tempo e atenção a Deus, até mesmo tarefas corriqueiras podem se transformar em experiências profundas de oração, adoração e clareza espiritual. Ele relata que um compromisso aparentemente comum — cortar a grama da igreja — tornou-se um espaço sagrado, onde o ordinário foi preenchido pela presença divina.
O ponto central não está na atividade em si, mas no que ocorre quando nos dispomos verdadeiramente a Deus. Ao separar momentos, mesmo durante tarefas simples, permitimos que o Senhor atue, nos encontre e fale ao nosso coração.
A decisão diária de oferecer tempo, atenção e intenção a Deus cria ambientes propícios para que Cristo se revele a nós. Assim, o comum ganha novo significado, e a rotina se torna um lugar de encontro.
Provérbios 16.3 diz:
“Entregue ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão estabelecidos.”
Olhe que interessante: primeiro ENTREGUE AO SENHOR e depois vem os planos. Devemos parar de organizar a vida primeiro para depois incluir Deus. No jejum, fazemos o movimento inverso: colocamos Cristo no centro, e é Ele quem organiza o resto. O tempo não “aparece”, mas é conduzido, redefinido e reordenado quando o Senhor se torna o ponto de partida.
Talvez você esteja enfrentando a pressão das demandas, talvez sinta que não consegue encaixar mais nada no seu dia. Mas a verdade é que o jejum realinha o coração para que nossas prioridades sejam submetidas a Jesus, e não ao ritmo acelerado da vida.
ESTUDO BASEADO NO LIVRO “FAMINTOS” DE JESS STRICKLAND. ADQUIRA JÁ EM ORVALHO.COM