“Quando a igreja voltar a uma busca intensa de jejum, virá o derramar do Espírito, esse será o momento que o Senhor espera para colher o fruto da terra.”
O jejum tem sido historicamente parte de um caminho de preparação que pavimenta a chegada dos avivamentos, tanto na Bíblia como na história cristã. Não se pode ignorar a importância do jejum como um fator preparatório para viver a plenitude daquilo que Deus tem para os seus.
No livro do profeta Joel, é relatada a promessa de um avivamento que viria, o derramar do Espírito, e esse se daria “depois disso”:
“E acontecerá, depois disso, que derramarei o meu Espírito sobre toda a humanidade. Os filhos e as filhas de vocês profetizarão, os seus velhos sonharão,e os seus jovens terão visões.Até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.”
DEPOIS DISSO
No versículo doze de Joel dois, o Senhor diz ao povo que: “Convertam-se a mim de todo o coração; com jejuns, com choro e com pranto. Rasguem o coração, e não as suas roupas.”
Deus chama o povo a voltar-se para ele, com arrependimento, santificação e jejuns. O jejum está relacionado ao arrependimento e à humilhação perante Deus, um ato de consagração e busca espiritual. E apenas depois disso aconteceria o avivamento.
O jejum mostra a disposição do coração em humilhar-se, converter-se dos seus maus caminhos, abrir mão de desejos próprios para viver a vontade de Deus. Este é o caminho do avivamento.
Esse ato de abstinência é necessário para o mover de Deus. Nos dias de Joel, quando o povo correspondeu ao chamado do Senhor e voltou-se para ele, experimentou os resultados:
“Então o Senhor teve grande amor pela sua terra e se compadeceu do seu povo. O Senhor respondeu ao seu povo: “Eis que lhes envio o cereal, o vinho e o azeite, e vocês ficarão satisfeitos. Nunca mais farei de vocês motivo de zombaria entre as nações. Filhos de Sião, alegrem-se e exultem no Senhor, seu Deus, porque ele lhes dará as chuvas em justa medida; fará descer, como no passado, as primeiras e as últimas chuvas.”
CHUVAS EM JUSTA MEDIDA
Essa era a recompensa: “chuvas em justa medida; fará descer, como no passado, as primeiras e as últimas chuvas.” Com isso toda fome, e sequidão seriam eliminadas.
As primeiras chuvas amolecem o solo, preparam a terra para o arado e facilitam as sementes a germinar. As últimas chuvas vinham antes da colheita e preparam a maturação, o desenvolvimento final do fruto, não se pode colher antes das chuvas finais. “As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de azeite. Restituirei os anos que foram consumidos pelos gafanhotos — o migrador, o devorador e o destruidor —, o meu grande exército que enviei contra vocês. Vocês terão comida em abundância e ficarão satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor, seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês. E acontecerá, depois disso, que derramarei o meu Espírito sobre toda a humanidade.” Joel 2.24-26; 28.
O propósito das chuvas naturais era preparar a grande colheita, as chuvas espirituais têm o mesmo propósito.
“Depois disso” refere-se ao futuro, e também, depois que as exigências estabelecidas pelo Senhor fossem cumpridas, aconteceria o que foi declarado: “derramarei o meu Espírito”.
O dia de pentecostes em Atos 2.15, é o cumprimento da declaração, como relata Pedro. E o apóstolo, depois de ter sido cumprida a profecia dada pelo profeta Joel, declara que acontecerá um maior derramamento do Espírito, nos últimos dias, que precederá a vinda de Jesus.
Jesus é o lavrador, seu povo é o precioso fruto da terra, ele voltará depois das últimas chuvas e colherá o fruto.
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.”
Jesus exerce a paciência, e não apressa sua vinda, ele deseja a maior colheita de todos os tempos.
A VINDA DE JESUS
Uma parte da profecia de Joel 2 se cumpriu em seus dias, outra parte nos dias de pentecostes, e ainda há de se cumprir o que está relacionado à vinda de Cristo.
O jejum, juntamente com oração e santificação, é um ingrediente necessário e indispensável. Ele tem um papel determinante para que as últimas chuvas venham.
A Igreja precisa se atentar e responder essa convocação, não há como viver o avivamento sem pagar o preço das últimas chuvas, o Senhor aguarda pelo corresponder de seu povo.
O jejum além do impacto na vida pessoal, tem um impacto coletivo. Atenda ao chamado do Senhor para que ele finalize sua grande obra na terra.
Estudo baseado no SUB12 JEJUM: O CAMINHO DO AVIVAMENTO. Aprenda mais sobre jejum, adquira o livro A CULTURA DO JEJUM de LUCIANO SUBIRÁ na loja.orvalho.com
Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.